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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sonho


Suor descendo pelo corpo.
O tambor cresce e os passos ficam lentos.
A cabeça roda e largo os pensamentos.
O corpo mexe, e não sinto um membro.
   A alma dança, e da espaço a um amigo.
A corrente é forte, e só se parti na manha seguinte.
Bebo da água quente, e meu corpo treme.
Tremendo e dançando no compasso do atabaque.
Entro em sintonia com os já se foram.
E chamo os que me protegem.
Os tambores mas não ouso.
   As vozes ficam claras.
E acordo em um chão de folhas raras.
Achando estranho me levando.
Em uma casa cheirosa, onde todos são irmãos.
No trono vejo a rainha em baixo seus súditos.
Com uma corrente de ouro velho, me disfarço e jogo na imensidão.
Perdendo não só o ouro.
Também o sono e saindo da ilusão.
                                                     Igor Freitas

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